terça-feira, 6 de julho de 2010

São João



Como os leitores da vaca magra bem sabem, passei meu São João em Patos, e como todo são joão beeem aproveitado, passei por novas experiências e descobri coisas novas sobre patos.

Primeiramente, é interessante descrever o apartamento(leia-se apertamento) em que me hospedei durante a festa. Com o nome de José Alves Gomes e conhecido também como Manduri (não me perguntem porque), mas trazendo para a realidade pessoense o prédio seria como o nosso goiabão em patos, apartamentos minúsculos com 15 a 20 pessoas, um quarto, uma sala que era quarto, uma cozinha que virou quarto, uma varanda que virou o CTI dos bêbados e um, eu disse um, banheiro. Pois é, mas se alguém pensa que o tamanho do nosso palácio foi incomodo, engana-se, pois não sabem quão aflitos ficávamos ao usar o elevador, ou como alguns chamavam carinhosamente de hellevador que toda vez parava no 3º andar, ou melhor, parava parte no 3º andar e parte no meio do piso do 4° andar.

Cerca de 70% do prédio foi ocupada por jovens com sede de álcool e fome de festa, já os outro 30% eram de pessoas que realmente residiam lá. Dentre esses 30% uma parte era formada por garotxinhos homossexuais que nos deixavam constrangidos ao dividir elevador e rezando pra todos os santos pedindo que o elevador não parasse. A outra parte dos moradores era formada por simpáticas meninas que saíram dos seus interiores para estudar em patos, estas, nos receberam calorosamente e nos deram toda “assistência”. O resto dos condôminos só apareciam pra dizer pra não gritar, baixar o som, socar a vuvuzela no...

Outro acontecimento estranho, foi que em patos não fez calor nesse São João, no primeiro dia(18/06) ou pra quem perdeu a noção do tempo, no dia do show de aviões, choveu! Veja quão raro isto é, a chuva em Patos é um fenômeno comparado à aparição do cometa Halley em termos de raridade. Calor mesmo, só o calor humano, esse sim esquentou o São João, gente agarrando gente, gente beijando gente, gente comendo(rsrsrs) no mercado de manhazinha. E era engraçado você ver aquelas patricinhas da capital no mercado, comendo cuscuz com galinha de capoeira, pegando a asa da penosa, melando no cuscuz e comendo de tal forma que aos poucos um cavanhaque amarelo ia surgindo.

E quem não ouviu as latinhas falantes da Skol? Pois é, todo mundo achando o Maximo encontrar uma latinha que fala, mas sinceramente, não vejo novidade alguma, afinal, as latinhas de cerveja sempre conversaram comigo, e mais, sempre me deram ótimos conselhos.

Fora isso, as mesmas coisas de sempre, gente bêbada, pegação, forrozim, namoro acabando, gente se apaixonando ou fingindo que esta, e apesar de acontecer todos os anos, é o que faz Patos ter o melhor São João as Paraíba.

de volta



Passada a copa e o tão desgastante período de festas juninas que ocuparam meu precioso tempo, volto a escrever na vaca magra.